segunda-feira, 19 de agosto de 2013

E o sexo hoje II: Uma visão aprofundada, um estilo de vida diferente

O sexo, realmente, é uma ferramenta importante no quesito qualidade de vida. Sendo assim, está claro que algumas pessoas não conseguem ficar sem este muito tempo. Mas, o que fazer quando não se tem (nem se quer) um relacionamento sério e também não se quer transar indefinidamente com pessoas diferentes noites a fio?? O que fazer para se ter sexo de qualidade com uma pessoa bacana, sem necessariamente estar em um relacionamento sério?

Há alguns meses ouvi falar num estilo de vida diferente. Confesso, fiquei meio em choque, porque na minha cabeça não se podia separar tudo tão direitinho. Hoje, já vejo como este estilo pode ser prático para alguns. Trata-se da relação de PSF (parceiro sexual fixo).

Isso é nada menos que uma relação aberta. Tem-se duas pessoas que se atraem fisicamente, que gostam de ter um sexo seguro, gostoso e certo q que não querem nem ouvir falar de amor e romantismo, cultivando uma relação de carinho, amizade e físico.

Esquisito? Um pouco. Eu diria difícil. Só os fortes ou traumatizados amorosamente conseguem essa façanha por muito tempo... a não ser que o PSF seja uma pessoa muito desinteressante nos outros aspectos que não sejam sexo ou safado o suficiente para provocar o desencanamento para não sentir algo mais profundo... rsrsrsrsrsrs. O fato é: muitas pessoas estão aprendendo a separar porque é uma forma de se proteger de mágoas e desilusões.

Quando você entrega seu corpo para alguém por instantes, nada de mal pode acontecer. Aliás, só coisas boas (prazer, orgasmo e tal...). No entanto, quando você entrega sua alma, seu sentimento, você não sabe o que vem adiante. Isso, para alguém que já tem um histórico de desilusões não é nem um pouco interessante.

Então, como saber definir aquele que serve para PSF ou para namorar? Que horas se deve abandonar a relação de PSF para tentar novamente se apaixonar?? E se o PSF quiser mais??

São perguntas que reflito acerca do assunto e não consigo resposta. Acho que nem as pessoas que adotam esse estilo de vida sabem. Elas apenas vivem. Seguem instintos. Vão analisando o comportamento alheio, como se fizessem estatísticas. O que elas não contam é com a capacidade do ser humano de mudar a cada situação e de agir de forma distinta com cada indivíduo, conforme o sentimento ou interesse que lhe é despertado. Mas, mesmo assim, é bom ter um pouco desse controle, visto que realmente há figuras que não valem a pena pensar numa relação além-PSF (os chamados safados, porém muito atraentes, divertidos e bons de cama).

Com PSF ou sem PSF, não se pode deixar de viver ou de sentir por medo. Se é para viver uma relação de PSF que seja pelo motivo de querer a liberdade que o namoro não proporciona aliada a um sexo carinhoso e saudável. E Importante: que esse estilo de vida seja passageiro, porém bem vivido e encarado como uma fase. Afinal não dá para viver eternamente sem "algo mais".

Experimentar ou não? Eis a questão... Abra a cabeça para o novo e SE JOGA!!!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

O Gigante acordou??

"Escrevi esse texto há mais ou menos um mês, quando os protestos e os manifestos da população brasileira estavam no auge. Engraçado é que um mês se passou e mal se ouve falar em manifesto. Então, esse texto que se segue talvez não emita atualmente a minha opinião, já que na época, achei que a nossa situação política pudesse realmente mudar."

Ultimamente, uma das frases mais citadas em redes sociais e na mídia é: "O Gigante acordou". Mas será que acordou mesmo para tudo? Costumeiramente, todos os anos há um aumento nas passagens de ônibus. E de "praxe" todos os anos há um manifesto estudantil se opondo a isso.

Sem saber ao certo, esse ano, a população brasileira, em geral, se revoltou com dado aumento e o manifesto ganhou força em todas as principais ruas e avenidas do país. Mas, por que só agora? Por que não antes? Será esse aumento o verdadeiro propósito das revoltas?

De fato, temos assistido durante anos, apáticos, os "nobres governantes" realizarem um verdadeiro "assalto-a-mão-armada" dada a quantidade de impostos que pagamos. E acoplado a isso vem o descaso, o desrespeito, com o povo brasileiro visto que a nossa educação, saúde e segurança estão, a cada minuto que se passa, mais caóticas. E para piorar a situação, os "Grandes" ainda tentam mascarar esse quadro fora do país, mostrando para o resto do mundo uma economia "forte", um país quase desenvolvido. Enquanto isso, usam a política assistencialista (a do cale a boca) para deixa o pobre mais feliz.

Eles não investem em educação, pois não querem um povo inteligente. Nos querem tapados, alienados. Mas, até o mais débil um dia tem um surto de inteligência. Ah é, os todo-poderosos não contavam com isso. O fato é: se precisa mexer na educação pois é o que a longo prazo fortalece a economia, diminui o índice de criminalidade para então se falar em dignidade humana para todos os brasileiros.

Hoje conseguimos enxergar o que os políticos sujos e corruptos fazem com a nossa vida. E a passagem de ônibus? Essa foi só um estopim, o início da luta. Por sinal, esse ano a mesma não registrou aumento. E junto com isso vem o orgulho do povo, de conseguir com o movimento "Vem pra rua" assustar as autoridades.

Eles estão com medo. Medo do que uma multidão pode fazer unida. Anarquia? Bagunça? Chamem do que quiser. Mas bem melhor chamar de justiça, uma vez que é através dessa bagunça que se pode mudar o atual quadro deprimente aqui relatado. 

Aliás, não só podemos como já estamos fazendo por onde mudar. Carpe diem bandidos de colarinhos!  Suas horas estão contadas, na verdade cronometradas pelo povo brasileiro.