Hoje eu abri a minha mala
Resolvi tirar todo o peso que nela havia
Tentei deixar só o que havia de mais leve
Tentei não cansar pelo fardo
Me surpreendi pela quantidade de coisas inúteis que carregava
Sentimentos, emoções, aglomerados de decepções
que um dia fizeram sentido
e que hoje só ocupam espaço
Fui removendo devagar um a um
e fui olhando cada qual de forma especial
Pois só encarando novamente, com cuidado
se escolhe o que fica ou vai
Tudo o que carrego é parte de mim
me torna a pessoa do hoje
Mas sei que o peso pode ser demais para suportar
E de olhos vermelhos seco a mala
E deixo nela só o meu melhor
E abro espaço para mais
momentos, sentimentos, decepções e emoções
Mas enquanto isso eu sigo leve
Aperto o passo em direção à felicidade
De mala vazia
e sorriso no rosto
Depois de anos sem escrever, aquela menina do interior que sonhava em ser escritora de livros infantis volta à ativa para tentar extravasar suas conturbadas emoções e pensamentos sobre o mundo! Bora nessa, sem preconceitos, receios ou hipocrisias!
segunda-feira, 8 de abril de 2019
quinta-feira, 4 de abril de 2019
Ela
Ela é enigmática
É tão complicada, que chega a ser tormento
Seu mistério reside no caos provocado
pela sua explosão de sentimentos
Que de tão abstratos e imensuráveis
é impossível saber a proporção de tudo o que sente
Ela só sabe que sente
e responde a isso a altura
ou até mais alto do que realmente configura
Isso porque ela vive de intensidade
e não sabe controlar os atos
transforma num turbilhão de hipóteses
meias palavras ditas ao acaso
Ela tem a capacidade de num dia
mergulhar no mais gelado mar de tristezas
e no outro, nadar por esse mar
para sentir o calor do sol decompor suas incertezas
Ela chora, e como chora
mas ao sorrir, traz para si o mundo
Permanecem apenas as sequelas
as cicatrizes um dia deixadas
no rosto um caminho percorrido
arduamente pelas águas salgadas.
É tão complicada, que chega a ser tormento
Seu mistério reside no caos provocado
pela sua explosão de sentimentos
Que de tão abstratos e imensuráveis
é impossível saber a proporção de tudo o que sente
Ela só sabe que sente
e responde a isso a altura
ou até mais alto do que realmente configura
Isso porque ela vive de intensidade
e não sabe controlar os atos
transforma num turbilhão de hipóteses
meias palavras ditas ao acaso
Ela tem a capacidade de num dia
mergulhar no mais gelado mar de tristezas
e no outro, nadar por esse mar
para sentir o calor do sol decompor suas incertezas
Ela chora, e como chora
mas ao sorrir, traz para si o mundo
Permanecem apenas as sequelas
as cicatrizes um dia deixadas
no rosto um caminho percorrido
arduamente pelas águas salgadas.
Assinar:
Postagens (Atom)