quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Depois do temporal... arco-íris!


Sofrimento. Só de ouvir essa palavra já me dá um nó na garganta. Não existe pior maneira de ser infeliz. Seja por um sofrimento físico ou emocional, nosso corpo responde sempre negativamente. Ou choramos, ou ficamos sem comer, ou comemos demais, ou não dormimos, ou não cumprimos com nossas responsabilidades... Nós estacionamos no tempo e ficamos ali centrados naquilo como se viver a partir de tanta dor fosse mudar alguma coisa.
E o sofrimento de amor então? Quem nunca sofreu por ele ou está mentindo para os outros ou para si mesmo. Porque bem lá no fundo, todos já passaram ou ainda estão passando por isso. É uma sequência natural da vida. No entanto, quando estamos lá no fundo do poço, no pico do sofrimento, achamos que não vamos conseguir sair vivos disso tudo. Que nunca mais vamos conseguir ser felizes. Que tolice (hehehe). É porque a cabeça de apaixonado (ou, sei lá, o coração de apaixonado) não pensa. Aliás, pensa, mas não em si, no outro apenas.
Até que chega o dia em que o temporal passa e o arco-íris aparece, lindo. O tempo abranda o coração, sufoca a dor e a nossa alma já pode voltar a sorrir com pequenas coisas. Mas, isso não implica dizer que estamos felizes. Na minha concepção, a felicidade só existe de fato quando achamos alguém para dividir nossos medos, dúvidas, sonhos e todas aquelas coisas que sentimos. A verdade é que ficamos em stand-by, quietos, calmos, só esperando a nova chance de nos apaixonar.
A dúvida é: Depois de tanta chuva, ao encontrarmos a calmaria do arco-íris, valeria a pena arriscarmos ver o sol novamente? O medo de sofrer outra vez arrepia até o último fio de cabelo. Passamos, então, a resistir e não querer dar chance para outro amor. Entramos naquela fase da desilusão: “Amor não é tudo” ou “Há coisas mais importantes que o amor” ou “A minha vida profissional primeiro”.
Não criticando quem pensa assim (aliás, eu entro nesse grupo), mas definitivamente, isso também é uma fase. Quando o tempo passar mais um pouco, nosso coração vai estar pronto para ser entregue de novo. E então o famoso medo já vai ser pequeno perto da nossa segurança. Uma nova oportunidade para a felicidade é concedida quando encontramos certo alguém (só não vá achar que por isso deve dar chance a qualquer pessoa, aí vira bagunça).
Em meio a altos e baixos o ser humano vai vivendo. E não adianta querer explicação por certos acontecimentos, nem controlar a progressão da nossa história. Somos pequenos demais para isso. A questão é se as nossas escolhas são as corretas e se suas conseqüências serão benéficas. Mas nem adianta pensar demais nisso. Porque pensar demais não só cansa o cérebro como nos faz perder um precioso tempo. O de viver louca e indefinidamente.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Confiança só se perde uma vez

            Alguém já te disse pra não confiar tanto nos outros? A mim já. Muitas e muitas vezes. Acho que o erro de muitas pessoas consiste nisso. Às vezes você quer desabafar e confia demais ao achar que o seu ouvinte está realmente preocupado com você e não com a fofoca quente dita da boca de uma pobre alma inocente. A verdade é que as pessoas no geral adoram uma fofoca. Elas se sentem bem em saber da vida alheia e comentar uns com os outros fazendo críticas pesadas... Ah nem vem com essa de bancar o santo e dizer que não gosta de fofocas. Todos nós gostamos e fazemos. É do ser humano. A diferença está em sobre quem é a fofoca e se a esta é capaz de prejudicar.
Ao fazermos fofoca de algum amigo (do peito, sabe?) estamos traindo tanto a ele como a nós mesmos. Estamos traindo o sentimento da amizade. Nesse ponto, realmente afirmo que somos pessoas más. E quando a conversa é aumentada em mil vezes pelas mil bocas em que passam? Eu já tive a chance de passar por isso (aliás, quem não teve?) e garanto: não é agradável. Você sabe que é QUASE tudo mentira e não adianta negar porque ninguém acredita. Aí é quando você se sente um impotente diante do poder da fofoca.
Ah mas vão por mim. Ser alvo de fuxico é no mínimo lisonjeiro. Sinal que a sua vida é tão importante e badalada que todos querem acompanhar, como se fosse uma novela. E não apenas acompanhar, participar também. Querem dar a contribuição nem que seja numa cena apenas. São tão pobres de espírito que se esquecem da suas vidinhas sem sentido e sem diversão para viver a sua.
A questão que aquela velha frase clichê: “Confiança só se perde uma vez” costuma ser verdade. Quando o bichinho da confiança vai embora, ele não volta. Jamais. O perdão até existe quando a confiança é traída. Mas daí a voltar a se confiar como antes... É impossível. O medo de passar pela mesma situação e a decepção sentida superam qualquer chance de voltar a se confiar.
Mas há casos e casos. Há confiança traída por maldade. Mas há também aquela em que é traída por amizade. Tudo bem, os dois casos são muito difíceis de compreender. Mas o motivo de cada um é o que interessa. A pessoa que trai a confiança por maldade merece, no mínimo, uma tapa na cara. A que faz isso pra te ajudar em alguma situação, merece ser ouvida e em algumas ocasiões até abraçada.
Encerro esse texto com alguns conselhos (eu sei que se fosse bom a gente vendia, não dava, mas fica ao seu critério): seja você sempre, evite falar demais e acima de tudo escute os seus amigos de verdade (seu pai e sua mãe e ALGUNS amigos de infância). Nunca confie 100% em qualquer pessoa, mesmo que ela se mostre sua amiga. As pessoas, infelizmente, são traiçoeiras, estão esperando o momento certo para se dar bem. Nunca ponha a sua felicidade nas mãos de alguém. Se esse alguém te magoa, você vai experimentar a sensação terrível de infelicidade eterna (eu sei, é exagero!!!). Por fim, evite as mentiras e sempre que alguém te pedir segredo de algo, ou fuja dessa situação ou tome algum medicamento que te faça esquecer (kkkkkkkkkkkk!). Faça de tudo para não trair a confiança de alguém querido. Confiança não existe acima de tudo, só aparece e se perde uma vez apenas. Cuide bem da que foi depositada em você!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Adeus Ano Velho, feliz Ano Novo!


O fim de ano sempre me causa calafrios. A gente passa por um monte de situações, enfrenta muitas dificuldades e quando o ano termina pensamos: “Ufa! Ainda bem que acabou”. Se o ano foi bom, nós começamos o seguinte confiantes e pedindo a Deus que nos mande outro igual. Se, no entanto, foi ruim, damos graças a Deus que acabou e pedimos um novo começo, novas oportunidades que não surgiram no ano anterior.
Mas o Ano Velho não vai embora assim tão fácil. Ele deixa marcas em nossas vidas. Memórias e acontecimentos que nunca vão passar. E como a vida é uma sucessão de fatos o Ano Novo chega dentro do contexto do Ano Velho. Hehehehe... Ano Novo Ano Velho... Isso existe mesmo? São personagens assim tão importantes, a ponto de mudar nossos pensamentos e roteiros? Ou seriam apenas datas pré-determinadas por alguém? Na vida não existe divisórias de tempo ela vai ocorrendo em sequência. Melhor em conseqüências. E são dos nossos atos.         
Se cada rasteira que a vida nos dá interpretamos como culpa do ano em que estamos... Realmente não vamos ter nada de bom para contar sobre ele. Mas se observamos isso como uma forma de aprendizado e procuramos enxergar a velha “luz no fim do túnel” conseguimos passar pelos maus momentos mais tranqüilos. Se contarmos com o fato de que tudo acontece por um propósito e procurarmos não nos desesperar, existe o lado bom das coisas.
Existe o lado bom de não ter tanta grana no bolso. Só assim damos valor ao pouco que temos. Existe o lado bom por não estarmos tão perto da família, porque dessa forma a saudade bate e o abraço de reencontro é sempre mais afetuoso. Existe o lado bom de não ter aquela promoção no trabalho ou aquela nota alta. Isso aumenta nossa vontade de ser crescer profissionalmente e nos esforçamos muito mais. E quando temos uma nova oportunidade e alcançamos nossos ideais, é muito mais gratificante diante de tantos obstáculos. Existe o lado bom também pelo fim de relacionamentos. Se este acaba, é porque não era a pessoa. E o mundo é imenso. Certamente há alguém a nossa espera. E o tempo que perdemos com a pessoa errada não é tempo perdido, são experiências ganhadas.        
Por fim, o lado bom das situações críticas é podermos nos encontrar com Deus. Pedir a ELE perdão pelo que fizemos de errado e uma nova chance para encontramos a felicidade. Mas às vezes, pedimos e esquecemos-nos de agradecer por estarmos vivos. Por termos saúde, andar, falar...
Então é isso. Fé em Deus. Fé na vida. Todos os males um dia se vão. E o que vai ficar são nossos agradecimentos. Por termos felicidade e por finalmente termos nos tornado pessoas melhores. Não perfeitas. Mas com certeza, mais maduras, mais vividas, mais sinceras. Melhores.