terça-feira, 21 de maio de 2013

Cheiro, a arte de seduzir

Cheiros. Odores. Perfumes. Aromas. A arte de hipnotizar, de sensibilizar, seduzir ou distanciar com o uso do olfato.

Cheiros, existem vários. Cada um com seu significado, com uma situação a representar. Na infância, o cheiro do mato, de chuva, de café feito pela mãe cedinho. Na adolescência, do feromônio; do suor do sexo oposto; o odor produzido por dois corpos se entrelaçando... cheiro do primeiro sexo. Na fase adulta, o cheiro do whisky tomado pelo parceiro antes de dormir; o cheiro do sexo diferenciado, mais doce, mais calmo; cheiro de dinheiro ganhado com suor; cheiro do papel de contas a pagar; cheiro de responsabilidade.

E de repente notamos o quanto crescemos rapidamente. E aquele aroma que nos era tão gostoso já não significa a mesma coisa. E de repente aquele cheiro que nos inebriava já não nos tira o fôlego. E aquele cheiro que julgávamos ser de amor, proporcionado pelo sexo com a "pessoa especial" já não tem importância.

Isso porque o tempo passa. E as situações com ele também. O sentimento passa, ou muda com o decorrer do tempo. Tudo entrelaçado, tudo imbricado. E repentinamente vemos os quão somos capazes (ou não) de amar mais de uma vez. De se entregar umas mil e jurar que é para sempre em cada uma delas. E a cada começo somos enfeitiçados pelo cheiro do outro... um cheiro que dá vontade de abraçar e de ficar ali envolvido o dia todo... um cheiro que dá vontade de fazer sexo ali mesmo. Mas quando voltamos a realidade, vemos que precisamos nos conter...

E o que fica disso tudo?? Aprendizados; noites perfeitas; lembranças de calores, de tatos e toques; a vivência; a experiência; a felicidade associada a cada momento e, claro, o aroma. Este não muda. Passe o tempo que for. O cheiro sempre é um só. E as lembranças advindas dele, ora boas, ora más, também.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

E o sexo hoje?

Deixemos de lado um pouco o amor. Vamos falar do que é bom... O sexo. Elemento este fundamental a vida. Na verdade para fazer novas vidas. Por que tantas opiniões diferentes a respeito do mesmo?
Simples, porque o sexo é uma arma. Tem um poder incrível sobre os outros. Na verdade sobre toda a sociedade.E  todo instrumento de poder gera dúvidas e também mitos.

Na cabeça de uns só deve ser feito com amor. Para outros é fisiológico. Enquanto pra outros serve apenas para tirar o estresse. A verdade é que o sexo dá prazer. São milhares de descargas excitatórias sobre todo o corpo. Depois de uma boa noite de sexo você acorda mansinho mansinho. Mas se é só pelo prazer ou por necessidade física porque é preciso ter alguém se é possível alcançar o prazer consigo mesmo?

Bem, o toque, o excitar, o sentir arrepios e fazer arrepiar é que faz toda a diferença. Com amor ou sem amor (o primeiro muito melhor), o sexo é o encontro de dois corpos, de duas almas e o respeito deve ser mútuo.

Como cada pessoa tem sua cultura e seu modo de vida, cada um tem um jeito de lidar com o sexo. O importante é não julgar ou rotular o outro com frases como: " Fulana é puta, faz sexo com todo mundo" ou " Ciclana é muito boba, só fez sexo com uma pessoa". Poxa, cada qual saber o que quer para si. Se quer "dar", que o faça com segurança e com alguém que pense da mesma forma. Se quer fazer com a "pessoa especial", que segure firma até conhecer quem arrebate o coração. Mas cuidado para não entregar o corpo e o coração para quem quer apenas o corpo. O que importa é ser feliz, E claro, com sexo. Não ser feliz só com ele, mas também com ele.

De fato, foi-se a época é que o sexo era tabu. Hoje ele está aí de forma escrachada. Muito vangloriado? Talvez... talvez além do que realmente seja. Talvez porque o sexo por si só (sem sentimentos) seja mais fácil e proporcione alguns segundos, minutos ou horas (dependendo da pessoa) felizes, quando se é possível esquecer alguns problemas.

Portanto, a vida está difícil? Problemas no trabalho, nas finanças, no amor ou na família? De fato, o sexo não é solução, mas com certeza torna tudo mais divertido e menos caótico. Então qual o problema em praticá-lo? Fica a dica.