segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Onde está o romantismo?

“A vida, para alguns que a encaram como um jogo, o fato de ganhar ou perder, só demonstra o amadorismo de outros tantos, quando o quesito é o sentimento.

Não se pode imaginar uma vida a dois como um empate ou uma vitória, não se pode haver disputas, não se pode haver rivalidades.
O coração não aceita desaforos e é bastante traiçoeiro, apronta, nega, esconde, faz tipo, machuca, ama, gosta, aceita, reclama, faz charme.
Viver a dois, não significa que um lado da chamada "balança" sempre tenha que ceder, significa que sejam sim, pesos iguais.

Assim como a água e o óleo que não se misturam, os casais tem aparentemente a mesma química. Você já experimeitou "chaqualar" um recipiente com água e óleo? Já observou no que deu? Por alguns segundos, ambos se entrelaçam entre sí, e após a calmaria, cada um volta ao seu estágio natural. Mas com uma grande observação, eles NUNCA se separam. Duvida? Então tente separar o óleo da água. Retire o óleo sem derramar a água. Consegue? E a resposta é NÃO!
Um completa o outro e um é totalmente interligado ao outro.
Fugindo da aula de química, volto aos sentimentos.

Agradeço a Deus todos os dias por ter você em minha vida. Até agora vivemos momentos simples, e ao mesmo tempo únicos. Tem sido maravilhoso, conhecer um pouco mais de você a cada dia.
Ver você sorrir, ver você triste nem tanto, mas isso me faz sentir mais que a necessidade, mais que a obrigação, de te dar todo meu carinho e meu apoio, para que em pouco tempo, eu possa voltar a ver esse seu lindo sorriso..
Quero que saiba que você vem sendo muito importante para mim. de verdade...de coração...
Estar com você, me deixe em ares de graça, me deixa feliz...
Obrigado por fazer parte da minha vida...mesmo nos dias em que como você mesmo disse: "...entender suas manias e achar um charme seu temperamento difícil. Porque AMAR é isso..."

Bju grande...Fica com DEUS!”

(Marcus Rios)

            Essa declaração maravilhosa com certeza não fui eu que escrevi. Foi o namorado de uma amiga, Magnólia Pereira. Sim, isso mesmo essas palavras que tiram o fôlego vem de uma pessoa do gênero masculino. Diante disso resolvi comentar aqui algumas críticas ao comportamento atual de homens e mulheres.
            Encontrar um homem como esse, romântico está bem difícil... Digamos que é quase a mesma sorte de tirar na loteria! Mas por quê? Há um tempo, as mulheres gostavam de palavras doces e de serenatas e por conseqüência os homens faziam de tudo para conquistá-las. Será que ser romântico saiu de moda? Não entendo porque o romantismo tem sido tão repugnado por todos. No entanto, ser amável e dizer e provar que ama com atitudes, apesar de piegas, faz parte do jogo da conquista diário. Não é vergonhoso falar EU TE AMO. O mundo está precisando disso. Já imaginaram quantos atritos seriam evitados se ao invés de provar que não amamos, mostrássemos justamente o contrário?
            Homens, cuidar da sua amada, fazer um carinho, andar de mãos dadas, ajudá-la quando ao seu alcance, rir das piadas sem graça dela, abraçá-la quando estiver brava não vai torná-los menos “machos”. Vai tornar a sua amada ainda mais próxima de vocês. Não, as mulheres não gostam de ser destratadas, detestam caras que a desprezam e odeiam mais ainda grosserias e traições. Portanto, parem de agir como se elas não existissem e dêem valor a pessoa que está perto de você. Ela só quer carinho e atenção para assim te dar em dobro.
            Mulheres parem de dizer que não gostam de homens carinhosos. Todas nós gostamos não só de declarações, mas de gestos, olhares que provam. Não sei em que época surgiu que mulher gosta de homem ruim, mas sinceramente essa é a maior mentira que já inventaram. Como uma pessoa pode gostar de outra que só faz bobagem com ela, que não valoriza? Mentira deslavada.
            Vou mais além de uma relação homem-mulher. Acho que as pessoas estão precisando aprender a serem gentis umas com as outras. Gentileza não arranca as pernas! O mundo seria outro se as palavras: OBRIGADO, POR FAVOR, COM LICENÇA fossem pronunciadas com simpatia. Cara feia, brigas, discussões nem resolvem as situações e nem acrescentam nada de bom. Como a própria ciência indica, a competição, que gera as brigas, é uma relação intra-específica desarmônica em que todos perdem.
Digo isso porque já fui assim. Barraqueira mesmo (rsrsrsrsrsr)! Isso nunca me ajudou em nada. Assim comecei uma nova terapia, a de ser amável, a de tentar reclamar menos da vida e enxergar cada acontecimento como um aprendizado. Desde que iniciei essa mudança interna, depois de uma reflexão e uma auto-análise percebi que tudo tem se encaixado. Se a coisa não sai do jeito que queria é porque lá na frente vai ser ainda melhor! Moral da história: Faça o bem, porque pode demorar, mas o bem volta para você! É plantando o amor que se colhe a felicidade...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

As minhas origens

Férias é bom demais. Nada para fazer, acordar tarde, viajar... E o engraçado é que todas as férias sempre tem algo novo, alguma garfe. Sendo assim, nesse texto irei contar algumas leseiras, algumas “matutices” diretamente de Assu.
Já viu gente do interior quando vai morar na capital? Melhor, gente de Assu que vai morar em Natal? Pois é, meu começo foi complicado. Mas foi bem engraçado. Achava que o shopping (Midway Mall) era imenso (Kkkkkkkkkkkkkkkkk)! Não sabia pegar ônibus, tinha medo de andar na rua e me perder, tinha medo de andar com algumas pessoas e ficar mal falada (típico de quem é do interior)... São coisas que a gente tem que passar para aprender.
Mas o melhor mesmo aconteceu numas férias minhas. Aliás, as primeiras férias que viajei para um lugar diferente de Tibau/RN. Foi em janeiro de 2008. Ainda nem tinha saído o resultado do vestibular, me recordo. Minha prima me chamou para viajar com ela e o namorado porque o pai dela não os deixava viajarem sozinhos (como se eu fosse impedir muita coisa, ilusão dele coitado!). Foi a primeira vez que eu e minha prima ficamos num hotel...
Nós não sabíamos que existia uma profissão denominada camareira. Então, a primeira coisa que fizemos foi arrumar o quarto enquanto o namorado dela (hoje marido) tomava banho. Arrumamos tudo. E na hora de fazer as camas, então? Ela ficou brigando comigo porque eu não sabia arrumar direito. Foi uma confusão. O namorado dela entrou no quarto na hora dessa discussão e ficou rindo da gente. Mas isso não foi a única marmota (rsrsrsrsrsrsrs). Fomos tomar café-da-manhã. Aquele café que tem de tudo e você não sabe escolher o que comer. Aí minha prima se deparou com Inhame cozido. Inhame é um alimento em abundância onde vivemos. Mas simplesmente ela não sabia do que se tratava. E fez aquela pergunta: “Amor, que comida exótica é essa?” e ele : “É inhame!”. Não satisfeita ela retrucou: “ Ahh inhame?” e ele (tirando onda, claro) : “ Anhame não, inhame!!” e ela mais uma vez: “Tem gosto de que?” e ele:“De inhame, quer provar?”. Ela provou, mas parece não ter gostado muito, e disse: “Amor, não gostei não...”
 Aff... Ainda bem que eu fiquei calada, porque ele contou essa história para todos na família, mangando da gente. O pior é que ele distorceu a história do inhame de um jeito que não aconteceu. Até hoje ela fica P. da vida com essa passagem porque ele tira onda mesmo aonde eles vão. Provavelmente ela vai querer me matar quando vir esse post, mas é porque eu te amo priminha. Isso é uma forma de te homenagear e de rir das nossas experiências matutas!
Essas foram as primeiras das leseiras. O pior é que a gente faz e nem percebe. Em outra viagem com essas mesmas duas pessoas, dessa vez para Recife (foi minha primeira viagem pra lá), ele começou a nos instigar a fazer nossas “matutices”. Ele disse que quando estivéssemos chegando a Recife, veríamos muitas combes. Enfim, ele disse: “Chegue, vamos contar as combes!”. E nós começamos a contar as combes. Ele ficou se estourando para não rir. Quando estávamos lá pra centésima combe. Ele não se aguentou e começou a malhar da nossa cara...


Essas garfes, nada mais são do que um aprendizado diário. Tem coisas que fazemos errado porque não conhecemos. E depois que isso acontece, evitamos passar por aquilo de novo.Tem pessoas que vão rir ou criticar esse post e até me chamar de lesa e/ou corajosa por contar tudo aqui. Mas eu respondo o seguinte: eu não tenho e nem posso ter vergonha de quem eu sou e de onde eu vim. Acho que eu e minha prima temos algo especial, que nos faz diferente dos outros: a inocência, a coragem de errar e de perguntar. E são essas passagens de nossas vidas que nos unem e nos tornam tão amigas. Recado para todos do interior que moram na capital: Não tenham vergonha, ser matuto é ser especial! Seja matuto com orgulho!